quarta-feira, 29 de outubro de 2014

Página em branco e somente a certeza de uma plena solidão. Nem minhas postagens serão vistas. A garrafa jogada ao mar não encontrou nenhum destinatário. Continuo nessa desértica Ilha da Solidão. Caminhando nas ruas movimentadas, com pessoas cheias de dor e brilho, e creme e sobrancelhas tratadas, trocando mensagens com milhares de outras pessoas. Em que lugar eu existo? Em que momento eu existo? Quem é capaz de confirmar minha existência? Talvez de real somente esta dor que eu sinto agora. Quem se importa com as coisas que eu acredito, que nem mesmo sei qual são elas? Paraty, para ty, para ti... Que reparo foi esse do qual  me incumbi? Onde está você que não vem receber meu amor? Ou você nunca desejou recebe-lo? Ou você simplesmente não sabe receber? Gostaria me de tornar visível, mas nada me interessa nessa loja de departamento chamada mundo.

quarta-feira, 8 de outubro de 2014


Em dois mil, já foram 14!
Fui acordado por um sonho de angústia. Nele você apaixonava-se por outro. Esquecia-se de nosso amor, acordei procurando o ar. Mas a quanto tempo você já não  cuida de nosso amor? A quanto tempo tudo ficou indiferente para você?
 Quanto tempo demoramos para possamos aceitar a morte do amor? Quanto demoramos para poder passar todas as fases, da raiva ao rancor? Do rancor a indiferença, da indiferença a aceitação.  Da aceitação a possibilidade do novo! De novo.

segunda-feira, 18 de agosto de 2014

Adio - o dia para começar a ser feliz. Para conhecer alguém que possa  me ouvir. A respirar sorvendo o ar, encher o pulmão e soltar. Adio o dia. Odeio o Dia que pergunta qual a finalidade de se viver. Adio, ódio. Ódio dos pensamentos que não se verbalizam. Ódio da minha incapacidade de sentir e expressar o ódio que pulsa e volta-se contra mim. Que também mascara a possibilidade da rebeldia. Do desejo da conformidade, do ser igual, de ser padrão e não incomodar e não causar polêmicas. Ádio, Ódio. Ilusão de que resta muito tempo e a incoerência do correr, de tudo fazer, de não deixar tempo, espaço, possibilidade. De não escrever meu texto. Adio. Há dias, há anos. Me esquivo. Me ofereço sombra, , metade, sem substância. Passagem sem marcas, caminho sem vestígios. Vida sem sentido, somente sentindo sem escrever o meu texto.

sábado, 12 de abril de 2014

Nessa explosão da imaginação e do racional, o que sobra em mim? O que sobra de mim?

quinta-feira, 28 de novembro de 2013

Precisamos da escrita para sustentar nossos nós,  amarras de nosso ser. Sem ela tudo se esvai.

Sabe qual é o maior desrespeito? palestra em inglês ou francês sem tradução numa Universidade Federal !! Quem será o público alvo? meia dúzia de privilegiados sendo bancados por milhares de raladores.